Mais uma morte por dengue foi confirmada em Itajaí. A vítima, uma mulher de 60 anos, moradora do bairro São Vicente, enfrentava problemas de saúde pré-existentes, como hipertensão e diabetes. A confirmação do óbito foi feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (LACEN), e a morte ocorreu no dia 29 de maio.
Com esse novo caso, o município contabiliza quatro vidas perdidas para a doença apenas em 2025. Em maio, outra vítima fatal havia sido registrada: uma mulher de 82 anos, moradora do bairro São Judas.
A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Divisão de Vigilância Epidemiológica, realizou ações de controle e monitoramento na área onde vivia a vítima mais recente. Os trabalhos incluem orientação à população, vistoria de focos e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti.
O boletim mais recente, divulgado na sexta-feira (27), aponta que Itajaí já soma 3.214 casos confirmados de dengue neste ano. Desse total, 900 são de moradores de outras cidades. Os bairros mais afetados são São Vicente, com 661 registros, seguido por Cordeiros/Murta (506), Dom Bosco (454) e Cidade Nova (382).
Apesar da gravidade dos números, os casos vêm apresentando queda. Abril foi o mês mais crítico, com 1.274 diagnósticos positivos. Em maio, houve uma leve redução, com 991 confirmações. Em junho, até o dia 28, foram 233 novos casos — uma queda significativa de 758 registros em relação ao pico.
Ainda assim, o cenário é de alerta. Em 2024, 39 pessoas morreram em decorrência da dengue em Itajaí, o que reforça a necessidade de manter os cuidados e eliminar possíveis criadouros do mosquito transmissor.
O coordenador do Programa da Dengue de Itajaí, Lúcio Vieira alerta: “a doença mata e é importante a eliminação de focos de água parada, mesmo com a diminuição dos casos“. Ele ainda ressalta que o mosquito se adapta ao frio e apela à colaboração da população para prevenir novos surtos, incluindo receber os agentes de endemias e continuar a vigilância contra a dengue.