Uma proposta que ficou anos engavetada pode, enfim, sair do papel. Técnicos do Banco Mundial e da Defesa Civil de Santa Catarina estiveram em Itajaí nesta segunda-feira (7) para uma vistoria estratégica em dois pontos do rio Itajaí Mirim: o canal retificado e o leito antigo. A visita marca um passo importante para a retomada de um projeto robusto de contenção de cheias que deve contar com financiamento internacional.

A ideia é simples na teoria, mas ambiciosa na execução: duas comportas, uma a montante e outra a jusante devem ser instaladas onde o canal retificado encontra o leito antigo do rio. Em momentos de chuva intensa, essas estruturas fechariam automaticamente, impedindo que a água que desce de Brusque avance sobre áreas urbanas de Itajaí. Em vez disso, o fluxo seria desviado diretamente ao mar. Além das comportas, a obra prevê a construção de diques nas margens do rio.

O plano faz parte de um pacote mais amplo que também inclui barragens no Alto Vale, o que ajudaria a reter a água na origem antes que ela avance rumo ao Litoral. Enquanto isso, o município trabalha por conta própria em projetos paralelos. A Defesa Civil de Itajaí prepara ações de dragagem no leito antigo do rio, ainda fora do escopo das intervenções do Estado.

Na avaliação do coronel Onir Mocellin, coordenador da Defesa Civil de Itajaí, é uma oportunidade histórica: “O projeto executivo está pronto desde 2015. Agora, com a chance desse aporte internacional, estamos retomando as conversas com o Governo do Estado. Essas obras podem mudar o impacto que uma cheia causa em Itajaí. E com a dragagem, vamos conseguir reduzir ainda mais os riscos.”


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Source jornaltribuna

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