Uma história de superação e, ao mesmo tempo, de urgência social chama atenção em Itajaí. Franciele, de 36 anos de idade, sofreu um acidente de moto em agosto deste ano no km 123 da rodovia em Itajaí e, desde então, perdeu os movimentos das pernas. O que ninguém imaginava é que, diante da nova realidade, a filha dela de apenas 13 anos passaria a ser a principal cuidadora da mãe.

Sem conseguir se levantar da cama, tomar banho ou mesmo se sentar sozinha em uma cadeira de rodas, Franciele depende integralmente da filha para realizar tarefas básicas do dia a dia. “Sou só eu e ela… e o que mais dói é que minha filha nem consegue ir à escola, porque precisa ficar comigo”, contou.

Além da falta de mobilidade, Franciele enfrenta ainda o uso contínuo de uma sonda e dores decorrentes da cirurgia feita na lombar, onde precisou colocar oito pinos após a fratura na coluna. Ela trabalhava em dois empregos com carteira assinada, mas hoje aguarda a liberação do INSS, ainda em análise.

Sem trabalhar, mãe e filha dependem de doações. A situação é tão delicada que até o pagamento do aluguel da casa onde moram, no bairro Cidade Nova em Itajaí, se tornou um desafio. Enquanto a resposta não chega, a sobrevivente do acidente conta com a ajuda de amigos e vizinhos, que se mobilizam para levar alimentos e auxílio emergencial.


Espera por fisioterapia domiciliar

O que poderia ser um alento esbarra em outro problema: a espera pela fisioterapia. A Prefeitura de Itajaí informou que a fila de procedimentos de reabilitação conta hoje com 7.384 pacientes, sendo chamados os casos cadastrados a partir de março de 2024.

Para amenizar o sofrimento, um amigo organizou uma Vakinha on-line com o objetivo de custear uma fisioterapeuta particular, que possa atender Franciele diariamente em casa. Quem quiser contribuir, deve procurar no site da Vakinha pelo número 5697862, ou clicar aqui neste link.


O dia que mudou tudo

O acidente aconteceu em 17 de agosto, na BR-101, quando Franciele estava na garupa de uma moto. Ela conta que a pista estava bloqueada por outro acidente, mas sem sinalização. O veículo em que estava não conseguiu frear a tempo e bateu na traseira de um carro. “Fui arremessada e caí de costas no chão. Na hora já não sentia mais o movimento das pernas”, relembra. Dois dias depois, passou por cirurgia de emergência, mas até hoje não recuperou os movimentos.


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Source jornaltribuna

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