Cheiro insuportável, proliferação de insetos e alagamentos, esses são os principais problemas relatados pelos moradores devido à presença de uma vala a céu aberto na Rua Damasco, localizada no bairro Santa Regina, em Camboriú.
A reportagem da Rádio Menina esteve no “valão” e conferiu de perto o mau odor citado pelos moradores, que inclusive estão organizando um abaixo-assinado solicitando o fechamento da vala. “A gente começou esse abaixo-assinado em 2023 para a prefeitura fechar essa vala com uma galeria… já são mais de 200 pessoas que assinaram”, explicou o morador Fernando Ortiz.
O cheiro, que costuma ficar ainda mais intenso nos dias de calor, é motivo de indignação para a moradora Rose Corrêa, que afirma não conseguir manter as janelas de casa abertas. “A porta e as janelas da minha casa eu nunca pude abrir devido aos pernilongos, que são insuportáveis, e ao odor dessa vala”, esbravejou.
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Os alagamentos também são uma preocupação frequente, como conta Mariana Messeri, que reside na Rua Damasco e foi uma das afetadas pelas chuvas de janeiro. “Eu cheguei à noite do trabalho com água no joelho para entrar; a gente perdeu o motor do portão do nosso prédio”, lembrou. Ela ainda fez um apelo à prefeitura: “…na Rua Damasco, os moradores estão desesperados, clamando por uma ajuda da prefeitura”.
prefeitura vai Buscar por solução
O prefeito Leonel Pavan (PSD), em entrevista à Rádio Menina, respondeu aos pedidos dos moradores, afirmando que estava autorizando a secretária de Planejamento, Marcela Eleutério, a buscar uma solução para a situação. Ele também reiterou que o simples fechamento da vala pode resolver as questões visuais no local, mas pode agravar os alagamentos.
“Vala aberta é que absorve melhor a água da chuva; tem que abrir a vala. Tapou, a água vai por cima. Mas estou definindo aqui, neste momento, que a Dra. Marcela tome as devidas providências”, disse o prefeito.
De acordo com a secretária de Planejamento, Marcela Eleutério, uma “obra de macrodrenagem contemplando toda a extensão da vala” seria o ideal para resolver o problema. Além da busca por recursos federais e estaduais, a prefeitura também avalia financiamentos para executar o serviço.
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